Emergência, Crescimento Inicial de Plântulas e Enxertia Hipocotiledonar Por Garfagem no Topo em Fenda Cheia Com Miniestacas Apicais para Diferentes Passifloraceas.

Nome: ARISTHOTELIS TADEU TIRADENTES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/05/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ CARLOS LOPES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ CARLOS LOPES Orientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Examinador Externo
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO Examinador Interno

Resumo: O maracujazeiro é constituído de cerca de 630 espécies, onde se destacam economicamente três espécies: Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg., Passiflora alata Curtis e Passiflora edulis Sims. Considerando que sua cultura é destaque na América do Sul com cerca de 90% da produção mundial e que o Brasil é o maior produtor mundial desta cultura, o objetivo deste trabalho foi avaliar a emergência e o
crescimento inicial das plântulas de maracujazeiro para obtenção de portaenxertos e verificar a qualidade da muda por meio da enxertia por garfagem no topo hipocotiledonar em fenda cheia com miniestacas apicais de maracujazeiro, utilizando as três espécies mais importantes economicamente para nosso país, isto se justifica uma vez que a morte prematura do maracujazeiro pode prejudicar o potencial de produção desta cultura. Os frutos foram coletados em diferentes pomares da região do Caparaó capixaba. As sementes foram extraídas e preparadas para a semeadura, objetivando assim a produção de portaenxertos saudáveis e viáveis para a realização da enxertia. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 2 x 3, perfazendo seis tratamentos com quatro repetições de vinte e cinco sementes. Os tratamentos foram constituídos por sementes intactas
e escarificadas das três espécies em estudo. Após a semeadura foi avaliado: emergência, diâmetro do coleto, comprimento da raiz e altura da planta, podendo concluir que a escarificação aumenta a emergência de plântulas das espécies P. edulis f. flavicarpa e P. alata e que a semeadura das três espécies pode ser feita na mesma época para atingirem o diâmetro de enxertia, após 150 dias. Para a realização da enxertia as miniestacas apicais foram coletadas na região do Caparaó
capixaba e na Universidade Federal de Viçosa-MG (UFV). A enxertia foi realizada no Laboratório de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo em Alegre-ES. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com nove tratamentos, sendo quatro repetições e dez plântulas. Após a realização da enxertia, verificou-se semanalmente o desenvolvimento dos enxertos, evidenciando o comprimento e o número de folhas que surgiam, por um
período de 60 dias. Decorrido esse período, os enxertos foram encaminhados ao laboratório de sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo em Alegre-ES para avaliação final onde se verificou: volume de raiz, massa fresca e seca da parte radicular e parte aérea. Verifica-se, com base nos valores estatísticos, que as melhores associações entre enxerto x portaenxerto são: Passiflora edulis f. flavicarpa x Passiflora edulis f. flavicarpa e Passiflora edulis Sims x Passiflora edulis Sims.

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