Enraizamento de microestacas e miniestacas de mamoeiro híbrido UENF/CALIMAN 02

Nome: MARCIO JOSÉ VIEIRA DE OLIVEIRA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 28/02/2014

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDILSON ROMAIS SCHMILDT Coorientador
JOSÉ CARLOS LOPES Examinador Interno
OMAR SCHMILDT Examinador Externo
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO Orientador
THAIS VIANNA SILVA Examinador Externo

Resumo: O desenvolvimento da técnica de micropropagação do mamoeiro por meio da cultura de tecidos se destaca como uma ferramenta de grande aplicação na produção em larga escala de clones com características superiores, de sexos definidos e livres de viroses. Na micropropagação, a possibilidade do enraizamento ex vitro proporciona redução de custos com mão de obra e infraestrutura, pois uma etapa do processo in vitro é eliminada e há economia de energia e espaço na sala de crescimento. Outra forma de se obter maior rendimento na produção de brotos das plantas matrizes é a miniestaquia. Foram realizados três experimentos com objetivos de avaliar o efeito da aplicação de ácido indolbutírico (AIB) para indução do enraizamento em microestacas e miniestacas de plantas hermafroditas de mamoeiro híbrido UENF/CALIMAN 02. No experimento 1, as microestacas produzidas in vitro foram submetidas a duas formas de indução para o enraizamento em condições ex vitro em sistema semi-hidropônico: indução in vitro e ex vitro. O experimento foi instalado em num delineamento inteiramente ao acaso em um esquema fatorial 2 x 4, sendo dois sistema de indução (in vitro e ex vitro) e quatro níveis de AIB ( 00; 2,5; 5,0 e 7,5 mg L-1). No experimento 2, foram selecionadas miniestacas (de 4 a 6 cm) das plantas matrizes e submetidas ao enraizamento em hidroponia com diferentes níveis de AIB (0; 1,; 5; 10; 50 e 100 mg L-1 de AIB). O experimento foi instalado em delineamento inteiramente ao acaso com seis tratamentos, quatro repetições e cinco miniestacas por repetição. O experimento 3 foi instalado em esquema fatorial com cinco níveis de AIB: 0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mg L-1, dois substratos: vermiculita e fibra de coco, num delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições e seis miniestacas por repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey e, para a massa seca da parte aérea e do sistema radicular foram também submetidas à análise de regressão. No enraizamento de microestacas de mamoeiro em sistema semi-hidropônico, o tratamento que gerou melhor resultado (96,66% de enraizamento) foi aquele em que se utilizou 2,5 mg L-1 de AIB com aplicação in vitro. Para o enraizamento de miniestacas em sistema semi-hidropônico, o nível adequado de AIB é de 5,0 mg L-1, que propiciou 61,11% de enraizamento com os substratos vermiculita e com fibra de coco

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