Tecnologias associadas à ureia: perdas de N NH3 sob efeito de temperatura e umidade do solo
Nome: FELIPE CUNHA SIMAN
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/07/2018
Orientador:
Nome | Papel |
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FELIPE VAZ ANDRADE | Orientador |
RENATO RIBEIRO PASSOS | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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DIEGO LANG BURAK | Suplente Interno |
EDUARDO DE SÁ MENDONÇA | Examinador Interno |
FELIPE VAZ ANDRADE | Orientador |
GUSTAVO SOARES DE SOUZA | Suplente Externo |
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL | Examinador Externo |
Páginas
Resumo: A utilização de fertilizantes nitrogenados em larga escala contribui com o aumento das temperaturas globais em função da emissão de gases de efeito estufa. O setor agrícola é o principal emissor de óxido nitroso (94 %) e o responsável por 75 % das emissões de gás carbônico, além de perdas de 50 % de nitrogênio por volatilização de amônia. O fertilizante nitrogenado mais aplicado no Brasil, a uréia, representa grandes perdas de nitrogênio e essas são afetadas pela umidade, temperatura, trocas gasosas, textura do solo e atividade da enzima uréase. A umidade do solo é o parâmetro mais importante para avaliar as emissões de gases do solo, pois controla a atividade microbiana e todos os processos relacionados. Já o acréscimo de temperatura influencia a taxa de hidrólise da uréia, potencializando as emissões. Alternativas para aumentar a eficiência de uso do N pelas culturas estão relacionadas ao uso de fertilizantes com tecnologia associada, através de mecanismos como encapsulamento, inibidores de urease e nitrificação e, portanto, propõe-se neste trabalho, avaliar a volatilização de amônia e emissão de N2O e CO2 utilizando três fontes nitrogenadas, 2 potenciais mátricos (-100 e -50 kpa) e três temperaturas (25, 35 e 40° C).