Maximização da produção in vivo de Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyedrovirus (Lefavirales: Baculoviridae)
Nome: LORENA CONTARINI MACHADO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 08/12/2022
Orientador:
Nome | Papel |
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HUGO BOLSONI ZAGO | Co-orientador |
HUGO JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS JUNIOR | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANDRÉ DA SILVA XAVIER | Suplente Interno |
FERNANDA PEREIRA DA SILVA | Examinador Externo |
FLÁVIO NEVES CELESTINO | Suplente Externo |
HUGO BOLSONI ZAGO | Examinador Interno |
HUGO JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS JUNIOR | Orientador |
Páginas
Resumo: O controle biológico de pragas é uma tática de manejo aplicada em sistemas
produtivos, e estudos que viabilizem a sua produção são necessários para atender a demanda crescente por produtos biológicos. No Brasil, podemos destacar a disponibilidade no mercado de formulações com entomopatógenos, como no caso do vírus Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV) (Lefavirales: Baculoviridae) usado para controlar a Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). Porém, a produção desse bioinseticida requer o sistema in vivo, e envolvem custos com a multiplicação e manutenção do hospedeiro em dieta artificial, bem como na etapa de inoculação viral, e ainda requer individualização do hospedeiro pelo mesmo apresentar hábito canibal. Dessa forma, os avanços no sistema de produção de bioinseticidas à base de vírus entomopatogênicos são extremamente necessárias para atender o mercado agrícola. Portanto, visando maximizar a produção in vivo de SfMNPV em S. frugiperda foi proposto: (1) determinar o número e a duração dos ínstares larvais de S. frugiperda; (2) determinar a influência da temperatura e disponibilidade de alimento no comportamento canibal de S. frugiperda;
(3) determinar e avaliar dietas artificiais usadas na etapa de inoculação viral de
SfMNPV. Assim, com base nos resultados verificou-se uma variação de cinco a sete ínstares e uma duração larval entre 11 a 17 dias. Com relação ao canibalismo, constatou-se que a quantidade de 15g de dieta é adequada para evitar esse comportamento em lagartas de 3º e 4° ínstares em 72h, independentemente da temperatura, e que para o 5° ínstar essa quantidade é equivalente a 10g. Além disso, comprova-se que é possível inocular o vírus sem perdas de produção de poliedros virais em dieta à base de proteína de soja texturizada, e com uma dieta de composição simplificada para concluir a etapa de infecção viral. E ainda, ao avaliar uma dieta de textura fria para inoculação viral nas temperaturas de 25 e 31 °C em 4, 6 e 8 dias de
desenvolvimento larval destacou-se a temperatura de 31 °C com idade de 6 dias, complementando-se a alimentação com uma dieta a base de gérmen de trigo, sem prejuízos na produção de poliedros virais.
Palavras-chave: MIP. Controle Microbiano. Entomopatógenos. Baculovírus. Lagartado-cartucho