Eficácia de isolados bacterianos na mortalidade de Meloidogyne exigua

Nome: MILENA BARBOSA PARREIRA DA SILVA

Data de publicação: 24/02/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO RAMOS ALVES Orientador

Resumo: Um dos métodos mais utilizados para o manejo de M. exigua é através da aplicação de nematicidas químicos, porém, esses produtos são prejudiciais aos animais, ao homem e ao meio ambiente, por isso têm-se buscado formas alternativas de manejo desse patógeno, como o uso de bactérias antagonistas. Dois experimentos (experimentos 1 e 2) foram conduzidos e repetidos uma vez. No primeiro estudou-se o efeito de isolados bacterianos obtidos a partir de
biofertilizantes comerciais na mortalidade de M. exigua ‘in vitro’. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC) com 22 tratamentos (20 isolados bacterianos + um controle positivo + uma testemunha negativa) e quatro repetições, totalizando 88 unidades experimentais. Sete dos vinte isolados bacterianos (B74, B75, B84, B85, B86, B88, B121), demonstraram efeito na mortalidade de J2s de M. exigua após 24 horas de incubação. As bactérias B74, B75, B84, B86 e B88 foram identificadas e pertencem ao gênero Bacillus sp., já os isolados B85 e B121 foram identificadas como Micrococcus sp. e Brevibacterium epidermidis, respectivamente. Os isolados B88, B74, B121, B86 apresentaram percentuais de mortalidade superiores a 75%, já o B75, B84 e B85 atingiram percentuais superiores a 57%. No segundo experimento foi feita a seleção e o teste de compatibilidade entre os isolados bacterianos antagonistas a M. exigua mais promissores no experimento 1. O delineamento experimental foi DIC com 9 tratamentos (7 isolados bacterianos + uma controle positiva + uma testemunha negativa) e quatro repetições. Não houve efeito antagônico entre os isolados bacterianos estudados. Os resultados dos experimentos 1 e 2 evidenciam o potencial, principalmente dos isolados B121, B74, B86, B88, como possíveis agentes de controle biológico de M. exigua e indicam que essas bactérias podem ser empregadas de forma combinada para manejo dos fitonematoides, pois elas não têm efeito antagônico entre si.

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