Biotecnologia genética, fisiológica e histopatológica de sementes e plantas de híbridos de maracujazeiros
Nome: GILMA ROSA DO NASCIMENTO
Data de publicação: 19/07/2024
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
ALLAN ROCHA DE FREITAS | Examinador Externo |
JOSE CARLOS LOPES | Presidente |
JULIANA DE LANNA PASSOS | Examinador Externo |
KHETRIN SILVA MACIEL | Examinador Externo |
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE | Coorientador |
Resumo: A cultura do maracujazeiro representa uma importante atividade econômica para a região sul do estado do Espírito Santo. Existe uma necessidade crescente de pesquisas que ajudem a alavancar o sistema produtivo do maracujazeiro comercial e estabelecer estratégias para aumentar a produtividade, bem como gerenciar e fazer uso da variação do material genético disponível. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho estudar os avanços biotecnológicos e a diversidade genética de espécies do gênero Passiflora spp., com base em características qualitativas e quantitativas das plantas e na qualidade fisiológica das sementes de plantas cultivadas e nativas. Foram efetuadas polinizações intraespecíficas e interespecíficas utilizando-se plantas de genótipos de maracujazeiro nativo da restinga, Passiflora mucronata, resistentes ao Fusarium oxysporum f. passiflorae e Fusarium solani, em que as plantas oriundas das sementes hibridas foram testadas a herdabilidade da resistência para a indicação de porta-enxerto do maracujazeiro comercial, como também as respostas das plantas submetidas ao uso de fitorreguladores. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCAE-UFES), município de Alegre Espírito Santo. Foram utilizadas sementes e mudas oriundas de frutos maduros de cinco espécies de maracujazeiros: maracujá amarelo azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.), maracujá roxo azedo (P. edulis Sims), maracujá nativo de restinga (P. mucronata), maracujá doce silvestre (P. alata spp.), maracujá doce comercial (P. alata Curtis). O material foi procedente da região sul do estado do Espirito Santo 20° 45 48 S - 41° 32 2 W, e o maracujá doce comercial, procedente de Abatiá/PR latitude: 23° 18' 13'' S, longitude: 50° 19' 3'' O. A partir do conhecimento e da propagação desse material pode-se estabelecer pelas diversas áreas de estudos envolvidas o melhor método de propagação e conservação do material genético disponível, plantas livres de doenças do solo e mudas seminíferas, provenientes de hibridações intraespecificas expressando resistência ao F. oxyporum f. passiflorae e F. solani.