Avaliação de uma Metodologia para Otimização do Volume de Toras Comerciais de Eucalyptus sp. em Função da Qualidade do Fuste.

Nome: ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 21/02/2006

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ TARCÍSIO DA SILVA OLIVEIRA Examinador Interno

Resumo: Este trabalho teve como objetivo geral a avaliação de uma metodologia para estimativa do volume de madeira no inventário florestal, considerando o perfil de qualidade do fuste das árvores. Foi utilizado um talhão com área de 4,31 ha plantado com Eucalyptus sp. com idade de 16 anos, proveniente de propagação seminífera. O espaçamento inicial utilizado no plantio foi 3 x 3 m, sendo feito um desbaste seletivo aos 8,6 anos de idade. Primeiramente, foram avaliados quatro modelos que estimam o afilamento do tronco: Demaerschalk, Ormerod, Schöepfer e Hradetzky. Estes modelos foram testados para estimação do volume e da altura para os diâmetros comerciais de 7 e 28 cm. Foram utilizadas 32 árvores-amostra no ajuste das equações e 27 árvores-amostra para os testes de validação. Baseado na análise gráfica dos resíduos, nas estatísticas avaliadas (coeficiente de correlação, erro padrão relativo, bias (B), na média das diferenças (MD) e desvio padrão das diferenças (DPD)) e no teste de Leite e Oliveira (2002), verificou-se que o modelo de Ormerod foi o que apresentou melhores estimativas de volume e o modelo de
Schöepfer obteve melhores resultados de altura. A segunda parte constitui-se na avaliação de uma metodologia de inventário para estimar a produção de madeira para serraria em relação a classes de qualidade e de sortimento. Foram lançadas oito parcelas circulares de 855 m². Nessas parcelas foram medidos o diâmetro na altura de 1,30 m (DAP) e altura total (Ht) das árvores, sendo os fustes com DAP maior que 28 cm classificados de acordo com classes de qualidade definidas a
priori. Os fustes das árvores das 8 parcelas foram submetidos ao processo de otimização. Após a colheita de todas as árvores das oito parcelas, os fustes foram marcados por uma equipe treinada e passaram pelo processo de traçamento para posterior comparação dos volumes comerciais das toras traçadas com o volume obtido pelo método de otimização. O volume e o número de toras por classes de
qualidade e sortimento, otimizado e colhido, diferiram significativamente pelo teste qui-quadrado a 5% de probabilidade. Conclui-se que há necessidade de padronização do treinamento das equipes de colheita e inventário florestal e a metodologia de inventário apresentada necessita de ajustes antes de sua implementação.

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