Bacillus Thuringiensis e Trichogramma Spp. no Manejo de Populações de Helicoverpa Zea (boddie. 1850)

Nome: THIAGO GECHEL KLOSS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 02/09/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
DIRCEU PRATISSOLI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIRCEU PRATISSOLI Orientador
HUGO BOLSONI ZAGO Examinador Interno
ULYSSES RODRIGUES VIANNA Examinador Interno

Resumo: Entre os agentes de controle biológico destacam-se a bactéria Bacillus thuringiensis Berliner (1911) e o parasitoide de ovos Trichogramma Westwood (1833). Diversos fatores podem interferir na eficiência desses agentes e investigações são necessárias para se obter sucesso na utilização deles de forma isolada ou em conjunto. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi selecionar as populações de Trichogramma e os isolados ou formulados de B. thuringiensis mais adequados para o manejo de populações de Helicoverpa zea (BODDIE, 1850) e avaliar a influência da variação populacional de H. zea nesses agentes. Além disso, foram avaliados os efeitos da interação entre eles nas populações hospedeiras. Na avaliação do agente Trichogramma, fêmeas de dez populações receberam individualmente cartelas contendo ovos de uma determinada população de H. zea. As características analisadas foram parasitismo (%), emergência dos indivíduos (%), razão sexual e número de adultos por ovo do hospedeiro. Na análise de B. thuringiensis, foram utilizados 34 isolados e os formulados comerciais Dipel® e Agree®, que foram inoculados sobre a dieta, na concentração 3 x 108 esporos mL-1. Além disso, foi realizada a estimativa da concentração letal (CL50) para os isolados e formulados mais virulentos. Na avaliação da interação entre os agentes, cartelas com ovos das populações de H. zea foram pulverizados com diferentes isolados e formulados de B. thuringiensis e oferecidas para fêmeas de uma população de Trichogramma. As características avaliadas foram as mesmas descritas acima para as populações de Trichogramma, com exceção da longevidade das fêmeas. Os agentes de controle biológico Trichogramma e B. thuringiensis se mostraram adequados para o manejo de populações de H. zea. Além disso, o uso conjunto desses agentes gerou poucos efeitos negativos e em alguns casos até potencializou o parasitismo de Trichogramma sp., evidenciando que o uso deles em conjunto pode aumentar a eficiência de controle das populações de H. zea. Alterações ocasionadas pela diferença populacional nas características biológicas de Trichogramma e nos níveis de virulência dos isolados e formulados de B. thuringiensis foram registradas, porém essas variações não foram suficientes para gerar níveis indesejáveis dessas características no manejo das populações de insetos.

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