Impactos de Sistemas de manejo do Cafeeiro sobre a matéria Orgânica e atributos físicos do solo no territorio do Caparaó-ES.

Nome: GABRIEL PINTO GUIMARÃES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/07/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDUARDO DE SÁ MENDONÇA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIEGO LANG BURAK Examinador Interno
EDUARDO DE SÁ MENDONÇA Orientador
FELIPE VAZ ANDRADE Coorientador
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Examinador Externo
RENATO RIBEIRO PASSOS Examinador Interno

Resumo: A substituição da vegetação nativa por áreas cultivadas vem se intensificando nas últimas décadas acarretando alterações quantitativas e qualitativas na matéria orgânica do solo (MOS). Pesquisas avaliando o impacto de diferentes sistemas de manejo são essenciais para determinação da qualidade do solo e da sustentabilidade agrícola. Este estudo teve por objetivo avaliar diferentes frações da MOS e os estoques de C e N em dois Latossolos Vermelho Amarelo distrósficos argilosos do Território do Caparaó - Espírito Santo. Na propriedade 1, localizada no distrito de Santa Clara, município de Iúna, foram avaliados os seguintes sistema: mata primária (MP1), café orgânico (ORG1) e café convencional (CON1). A propriedade 2, localizada no município Irupi, os sistemas avaliados foram: mata secundária (MS2), café orgânico consorciado com ingá (ORG/IN2), café orgânico consorciado com ingá e leucena (ORG/IN/LE2), café orgânico consorciado com cedro (ORG/CED2) e café convencional (CON2). As amostras de solo foram coletadas na projeção da copa nas profundidades 0-10, 10-20, 20-40, 40-60 e 60-100 cm. Os estoques de C acumulado foram reduzidos nos sistemas cafeeiros em 28,6% e 17,4 % respectivamente em relação às matas primária e secundária. O manejo do café acarretou redução nos diferentes compartimentos de C estudados. Os estoques N tenderam a acompanhar os estoques de C na propriedade 1, no entanto, os consórcios com cafeeiros orgânicos apresentaram estoques de N próximos ao da mata e superiores que o cafeeiro convencional. Os teores de C lábil foram maiores nos sistemas de café orgânico em relação ao café convencional na propriedade 2. Os resultados indicam que a conversão do sistema de manejo do café para sistema orgânico por 11 anos não foi suficiente para recuperar a qualidade do solo, no entanto, os consórcios com cafeeiros orgânicos arborizado por 6 anos resultaram em maior índice de manejo do carbono (IMC) em relação ao cafeeiro convencional, proporcionando melhor qualidade do solo e sustentabilidade agrícola.

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