Desenvolvimento de forrageiras tropicais submetidas a diferentes tensões de água no solo

Nome: MORGANA SCARAMUSSA GONÇALVES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDVALDO FIALHO DOS REIS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CAMILA APARECIDA DA SILVA MARTINS Examinador Externo
EDVALDO FIALHO DOS REIS Orientador
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Examinador Interno

Resumo: O Brasil passa por uma grave insegurança hídrica, de falta de água, aliada a, escassez de chuvas, falta de planejamento e consumo excessivo, o que acarreta na falta de água para consumo próprio, manutenção das atividades profissionais e atividades agrícolas. Assim, a proteção dos recursos naturais, como a água, é essencial para a vida. Sendo a irrigação quando realizada com técnicas adequadas permite colheitas produtivas, e preservação da água. Os
métodos mais utilizados para o manejo de irrigação são os que estimam o conteúdo e o potencial matricial de água no solo, permitindo a regularização do regime pluvial, responsável pela restrição do desenvolvimento de gramíneas tropicais. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho avaliar o desenvolvimento de forrageiras tropicais cultivadas em condições de
ambiente protegido, submetidas a diferentes tensões de água no solo. O trabalho foi conduzido em ambiente protegido, avaliando três experimentos com as forrageiras Mombaça, Tifton 85 e Marandu, onde cada qual, foi conduzida em um esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os níveis do fator tensão de água no solo (20, 40, 50, 60 e 70 kPa) e nas
subparcelas níveis 1º, 2º e 3º do fator corte, em um delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições. As variáveis analisadas foram massa verde e seca da parte aérea, massa seca de raiz, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido. As tensões de
água no solo em que a forrageira Mombaça foi submetida não proporcionaram diferenças nos resultados em relação à massa seca. Para a Marandu os melhores resultados de massa seca foram obtidos nas tensões de 50, 60 e 70 kPa e para a forrageira Tifton 85 nas tensões de 20 e60 kPa. Na tensão de 60 kPa se obteve os mais expressivos resultados de massa seca de raiz
para a Mombaça, para a Tifton 85 não houve diferença entre as tensões, e para a Marandu foram nas tensões de 20, 50, 60 e 70 kPa. Os melhores resultados de proteína bruta foram obtidos para a Mombaça nas tensões de 20, 40, 50 e 60 kPa, para a Tifton 85 em 40, 50 e 60 kPa, e para a Marandu em 50 kPa. Para as variáveis FDA e FDN o fator tensão não foi significativo.
Palavras-chave: tensão de água no solo, irrigação, forrageiras tropicais.

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