Miniestaquia na propagação da jabuticabeira (Plinia sp.)

Nome: PATRICIA ALVAREZ CABANEZ
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/02/2015

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA DO AMARAL Examinador Interno
JOSÉ CARLOS LOPES Suplente Interno
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Examinador Externo
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO Orientador

Resumo: A propagação sexuada continua sendo o principal método empregado na produção de mudas para a jabuticabeira (Plinia spp.), o que resulta no longo período de juvenilidade apresentado pelas plantas obtidas, com início de produção podendo ocorrer em até 14 anos. Para essas espécies ainda não foram estabelecidos métodos eficientes de propagação assexuada que permitam a produção em larga escala para formação de pomares comerciais com entrada em produção em poucos anos após o plantio. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o comportamento de miniestacas semilenhosas e herbáceas de jabuticabeira tratadas com AIB, em relação à indução e formação de raízes adventícias. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) para os dois experimentos com quatro
repetições e sete miniestacas por parcela para os dois experimentos. Para o
experimento 1 utilizou-se o esquema fatorial 2 x 2, sendo dois tipos de folhas nas miniestacas (par de folhas com limbo intacto e par de folhas com limbo reduzido à metade) e duas concentrações do AIB (0 e 1000 mg L-1). Para o experimento 2 utilizou-se o esquema fatorial 2 x 5, sendo dois tempos de imersão das miniestacas no AIB (30 e 60 segundos) e cinco concentrações do AIB (0; 50; 100; 200 e 400 mg L-1). As características avaliadas foram a porcentagem de miniestacas vivas, com calos, enraizadas, com folhas, número de raízes e comprimento da maior raiz. No experimento 2 também foi avaliado a porcentagem de miniestacas com brotação e comprimento médio da brotação. Os dados foram submetidos à análise de variância e análise de regressão para o tratamento quantitativo, ao nível de 5% de probabilidade, utilizando-se do software R. A escolha da equação de regressão baseou-se na significância dos coeficientes e no maior valor do coeficiente de determinação (R2). Conclui-se que a permanência do limbo foliar intacto nas miniestacas é essencial para o enraizamento e maior formação de calos; a aplicação
de AIB é desnecessária para enraizamento de miniestacas herbáceas de
jabuticabeira; e o emprego de miniestacas herbáceas obtidas de cepas se mostra viável para a multiplicação comercial de jabuticabeira.

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