Murcha de Fusário em Cafeeiro Conilon: dinâmica espaço-temporal
Nome: LEONARDO LEONI BELAN
Data de publicação: 14/10/2022
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| FABIO RAMOS ALVES | Examinador Interno |
| GUILHERME DE RESENDE CÂMARA | Coorientador |
| JOSE FRANCISCO TEIXEIRA DO AMARAL | Examinador Interno |
| LEÔNIDAS LEONI BELAN | Coorientador |
| WALDIR CINTRA DE JESUS JUNIOR | Examinador Externo |
Páginas
Resumo: O Brasil é referência em tecnologias, qualidade, produção e exportação de café para todo mundo, e o Estado do Espirito Santo uma referência de produtividade, técnicas e tecnologias para o manejo do cafeeiro conilon em nosso país, entretanto muitas doenças interferem na produtividade e condução das lavouras, diminuindo a sua vida útil, entre elas a murcha de fusário, recente relatada no país está se disseminando e pouco se sabe sobre ela, devido a diversidade de lavouras existentes. Para sanar dúvidas relacionadas ao novo patossistema, estudos epidemiológicos foram realizados em quarto lavouras de Coffea canefora, escolhidas por similaridade de manejo e incidência de plantas sintomática à doença, sendo duas lavouras de propagação clonal, contendo a cultivar Conilon Vitória – INCAPER 8142 e duas de propagação seminífera da cultivar Robusta Tropical - EMCAPER 8151 no sul do estado do Espirito Santo. As mesmas foram avaliadas mensalmente quanto a incidência e localização das plantas sintomáticas identificando a evolução da doença no tempo e no espaço. Para classificação do padrão temporal, foram plotadas curvas de progresso da murcha de fusário nas plantas utilizando-se os valores de incidência e ajuste das mesmas em modelos epidemiológicos monomolecular, logístico, exponencial e de Gompertz. Para classificar o padrão espacial da doença, foi analisado a dinâmica e estrutura de focos, sequências ordinárias de Runs e Doublet. Houve epidemia em todas as áreas avaliadas independente se a mesma era clonal ou seminífera, sendo que as mesmas se ajustaram ao modelo monomolecular. O padrão de distribuição e compactação dos focos variou entre as áreas e para clones dando uma visão da resistência entre eles e a distribuição na linha de plantio foi em agregados para alguns clones.
