Crescimento inicial e ecofisiologia de clones de eucalipto sob diferentes condições climáticas.

Nome: TATIANA DA SILVA LOPES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/08/2009
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE Orientador
JÚPITER ISRAEL MURO ABAD Examinador Externo
RICARDO MIGUEL PENCHEL FILHO Examinador Externo
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Examinador Interno
RODOLFO ARAUJO LOOS Coorientador

Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento e desenvolvimento de clones de eucalipto, analisando as respostas ecofisiológicas, em áreas sob diferentes condições climáticas, em duas épocas do ano. O estudo do comportamento de clones de eucalipto em relação às trocas gasosas, e as medidas de crescimento, se fazem necessário para tomar decisões que levem a uma maior produção, reduzindo custo e aumentando a eficiência no uso da água, otimizando assim a produção
florestal. O experimento foi conduzido em duas áreas, uma no município de Aracruz, ao norte do Estado do Espírito Santo, e outra no município de Montezuma, norte do Estado de Minas Gerais. Foram utilizados dez clones produzidos pela Aracruz Celulose S/A, na unidade Barra do Riacho, pertencente ao município de Aracruz, Espírito Santo. Em outubro de 2008 foi realizada a primeira campanha, denominada
período 1, e entre abril e maio de 2009 foi realizada a segunda campanha (período 2). As variáveis medidas nas duas áreas e nas duas épocas foram às seguintes: altura total da planta, diâmetro na altura do peito (DAP), área foliar e matéria seca de galhos, caule, folhas e raízes. Além das variáveis de trocas gasosas, fotossíntese, condutância estomática e transpiração e o potencial hídrico foliar. Na área experimental de Aracruz, por apresentar maior disponibilidade hídrica durante o período de avaliação, os clones obtiveram os maiores valores de biomassa seca da parte aérea, principalmente no compartimento caule, onde os clones na área experimental de Aracruz apresentaram crescimento três vezes maior do que os em Montezuma analisando a primeira campanha em relação à segunda. Os clones que
se destacaram em Aracruz foram o 3 e o 4, apresentando os maiores valores no compartimento caule, na altura e no DAP, em ambas as campanhas. Em Montezuma o clone que se destaca é o 7, com maiores valores em altura e biomassa seca da parte aérea. Todas as variáveis fisiológicas analisadas obtiveram maiores valores no período 2. Os clones em Montezuma, no período 1 obtiveram maior taxa fotossintética e maior potencial hídrico foliar. Por Montezuma apresentar
um período de seca maior e uma maior deficiência hídrica durante o período experimental, espera-se que a taxa fotossintética fosse menor. Porém nos dias de avaliação da primeira campanha, constatou que em Montezuma havia mais água no solo do que Aracruz, pois apresentou uma umidade do solo de 9,67 % em Aracruz e 12% em Montezuma. No período 2 os clones em Aracruz, apresentaram maior taxa fotossintética, maior transpiração e maior potencial hídrico foliar, provavelmente porque entre a primeira campanha e a segunda, esta área, obteve déficit hídrico duas vezes menor que Montezuma. Os clones 1 e 4 em geral obtiveram maiores valores em ambas as áreas, no período 1, isso indica que mesmo crescendo sob deficiência hídrica, são clones competitivos e que provavelmente possuem uma estratégia de sobrevivência independente do local onde esteja se desenvolvendo.

Palavras-chave: Respostas ecofisiológicas. Medidas de crescimento. Déficit hídrico.Eucalipto.

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