Potássio: Fontes Alternativas, Tratamentos Térmicos e Disponibilidade para Plantas de Milho (zea Mays L.)

Nome: CAROLINE CÂNDIDA MARTINS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FELIPE VAZ ANDRADE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DIEGO LANG BURAK Coorientador
FELIPE VAZ ANDRADE Orientador
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Examinador Externo
RENATO RIBEIRO PASSOS Examinador Interno

Resumo: Resíduos de rochas podem conter macro e micronutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas, em quantidades e disponibilidades que podem variar em função das características dos constituintes mineralógicos presentes e a natureza da rocha. Por essa razão, essas rochas têm sido objeto de estudos visando avaliar seu potencial como fontes alternativas de nutrientes, visando o suprimento nutricional às plantas. As rochas ou minerais industriais com elevados teores de potássio podem ser utilizados como fontes alternativas para a produção de sais de potássio ou mesmo pela sua aplicação direta no solo como fertilizantes de liberação lenta, o que beneficiaria o setor agrícola e mineral. Em virtude do exposto, esse projeto tem como objetivo avaliar diferentes rochas portadoras de K submetidas a diferentes tratamentos térmicos na disponibilidade de potássio para as plantas. Os experimentos serão conduzidos em laboratório e em casa de vegetação. O experimento de laboratório seguirá esquema fatorial (3 x 5), sendo três fontes alternativas de K (verdete, fonolito e resíduo de rocha ornamental), submetidas a cinco diferentes tratamentos térmicos (calcinação, radiação em forno micro-ondas, autoclavagem, calcinação com resfriamento rápido e um controle sem tratamento térmico), com quatro repetições. O experimento de casa de vegetação seguirá o mesmo esquema fatorial do experimento anterior com adição de dois tratamentos adicionais: KCl (150 mg dm-3 de K) e controle (sem adição de potássio ao solo). O experimento em laboratório consistirá de análise da liberação de K dos materiais após tratamento térmico, em diferentes soluções extratoras (água, ácido cítrico 2% e solução Mehlich-1), após serem realizados os tratamentos térmicos. O experimento em casa de vegetação será realizado através da aplicação de 150 mg dm-3 de K a partir de cada tratamento térmico realizado. Esta dose será aplicada em 2 dm3 de um Latossolo Vermelho Amarelo, onde se procederá o plantio de milho. Decorridos 45 dias da semeadura, as plantas serão seccionadas a cerca de 1 cm do solo, separando em parte aérea e raízes, e secas em estufa (65ºC) para posterior determinação da produção de matéria seca de parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR) e caracterização química do material (teores e conteúdos de macro e micronutrientes). Após o corte da parte aérea das plantas, o solo de cada vaso será seco ao ar, homogeneizado e passado em peneira de 2 mm para caracterização química (analise de rotina).

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